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quinta-feira, 31 de janeiro de 2013
Papo mulherzinha: Amizade por conveniência? Tô fora!
Gosto de palavras curtas que expressem sem ‘arrodeios’ o que eu quero dizer. E a palavra do dia é: Vá! Isso mesmo. Hoje escrevo a todos e todas, lindos e lindas que um dia me fizeram sorrir e hoje nem um “oi” e “bom dia” quanto mais um “como vai você?”. Odeio inconstância e de certa forma, adoro a inércia. Acho que quem chega e pede morada no coração de alguém tem a obrigação de permanecer, sabe? Coração é abrigo e morada, é ciclo fechado, é lugar selado. Se eu te permito entrar é por que acho que pode morar sem danificar, estragar a encanação, a mobília e a pintura. Mas, nesses dias cinzas de pessoas acinzentadas tá cada vez mais difícil distinguir os de verdade e os de mentira. Chega na sua vida, finge ser amigo, falsifica preocupação, morre de amores e em um estalar de dedos, cadê? Cadê a amizade, a cumplicidade, o amor… Cadê? Nada vezes nada. Me sinto em um posto de gasolina com tanta lojinha de “conveniência”. Amizade por conveniência. Que feio.
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